segunda-feira, 6 de julho de 2009

Simpatia tem preço

Em Portugal e, pelo que pude notar, em todo velho mundo, a simpatia no atendimento não é uma cultura corrente. Muito pelo contrário, na maioria das vezes, o que prevalece é a grosseria. Aqui, quando eles precisam de um atendimento mais amável, contratam brasileiros.

Mas, se os funcionários portugueses não alteram o humor espontaneamente, já tem chefe forçando essa postura. Fiquei admirada como as pessoas são simpáticas e atenciosas no local onde eu trabalho atualmente. O Rapha, quando esteve lá, se impressionou com a funcionária “tão bem disposta”. Acabei por saber que o diretor está com uma postura de tolerância zero no que diz respeito ao atendimento ao público: quem for hostil com o cliente vai pra rua mesmo!!!

7 comentários:

Amanda Lourenço disse...

Mas eu acho pior aquela falsa simpatia brasileira, que na verdade quer te empurrar todos os produtos que tem na loja! Pelo menos aqui na França os vendedores te deixam tranquilo pra escolher as coisas, sem pressão. Eh que aqui eles não ganham por comissão.

Cris Chagas disse...

Nisso eu concordo, odiava qd grudavam em mim no Brasil, até bjinho queriam dar... fala sério. Mas como eu comprava mais em lojinha de rua, comércio mais "simples", não tinha muito esse problema.

Aqui tb é como na França e nas lojas, de um modo geral, as pessoas já começam a ser mais simpáticas. O problema é qd vc depende de alguma pró-atividade (pegar um produto, dar uma informação, etc), aí complica um pouco kkkk. Mas na restauração... já tomei cada fora gratuito...

obs: aqui eles nem chamam os funcionários das lojas de vendedores, são colaboradores.

Manuelle Rosa disse...

oie
também não suporto vendedor atrás de mim, empurrando cada coisa. prefiro as grandes, tipo C&A, na qual você escolhe sozinho, prova e paga.
mas bem, cordialidade deveria ser o requisito mínimo pra quem trabalha com público em qualquer canto do mundo.
ah, respondendo à sua pergunta sobre o livro do Kundera, eu li "A insustentável leveza do ser". mexeu comigo.
e sobre o Rio, hoje teve golfinho nadando no posto 9.. ;-)
http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/post.asp?cod_post=203310&cx=0
beijos

Pedro Paulo Bastos disse...

Nada mais justo do que ir para a rua, né?
Eu não suporto ignorância, ainda mais se tratando de mim, quando sou cliente, o que vai pagar, o que tem a plata... hahahah que idéia.
Pior do que vendedor ignorante, só garçons e maitres trabalhando de má vontade...

Cris Chagas disse...

É, claro Pedro, ainda mais com tanta gente querendo o emprego. Eu,no Brasil, qd mal atendida por garçom, não dou gorjeta mesmo! É normalmente não volto.

Manu, eu tb li a insustentavel... e mudou minha vida literaria.

bjs

Amanda Lourenço disse...

Ta de férias, Cris?? Queremos mais posts!! :) Beijos!

Anónimo disse...

Oi Cris! Nossa será que vc vai ver esse comentário?
Vc está numa cidade que adoro, quase fui viver aí umas mil vezes, mas fiquei só nos passeios mesmo!

Eu diria mais que simpatia a questão é o humor. A minha primeira compra em Lisboa foi a base de gritos, numa padaria. O homem conseguiu me tirar do sério com a rudeza dele; no final a única q ficou ofendida foi eu, pq entendi q se tratava da maneira portuguesa... não sabia que odiavam o trabalho, teria evitado maiores problemas.
Abraços

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