sábado, 16 de janeiro de 2010

Informação errada, puro preconceito

Levada pela confiança na fonte, acabei publicando uma falsa carta da PSP no blog. Como não tenho assistido a jornais portugueses, pensei que o tal assalto durante a apresentação pudesse sim ter acontecido (mesmo achando um bocado cinematográfico demais) e ter sido noticiado, mas eu não ter visto pelo fato de estar isolada na minha casa com emissora brasileira.

De qualquer forma, antes que perguntem, desconfiei sim de comunicado tão macarrônico. Mas vou explicar a situação. Meu marido trabalha com dinheiro e com imigrantes, a chefia recebe constantemente comunicados da polícia para ter cuidado com certas pessoas ou situações. Há pouco tempo, conseguiram prender desta forma um cliente que havia assaltado várias ourivesarias.

Quando recebi este e-mail do Rapha, a primeira coisa que pensei foi “é claro que é falso”, mas quando o Rapha me disse que recebeu da empresa, não duvidei da sua veracidade. Jamais imaginei que um funcionário (não um funcionário qualquer, um responsável, com um cargo importante, com autorização para repassar comunicados da polícia!) fosse repassar um spam como sendo um comunicado oficial antes mesmo de verificar com a polícia, uma vez que eles têm contato direto!

Peço minhas desculpas! Estou super chocada com a irresponsabilidade e com o preconceito deste indivíduo!!!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Casamento gay

Enfim foi aprovado o casamento entre pessoas do mesmo sexo em Portugal. A nova lei parece ter desagradado bastante. A direita, com seu porta-voz maior, o excelentíssimo presidente, veio a público falar dos valores da família e da igreja. E um movimento, mais político que popular, conseguiu angariar 90.000 assinaturas em menos de um mês, afim de exigir um referendo sobre o assunto.

A mídia não me parece muito a favor dos direitos homossexuais, tendo em vista a forma como ressalta os discursos tradicionais e como expõe imagens de casais do mesmo sexo vestidos de noivos, como se o casamento homossexual fosse aquilo e somente aquilo.

Por outro lado, as más-línguas dizem que nada disso irá abalar a nova lei, uma vez que o primeiro-ministro, José Sócrates, tem motivos pessoais para defender o assunto.

Como acabará essa história…? Esperem pelos próximos capítulos…

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tudo novo de novo

Não sou de promessas de Ano Novo, nem de místicas de azar ou sorte. Passar de branca, pular onda, comer lentilha, acho graça e até pratico, quando rola, mas não me apego. Acredito em metas e esforço pessoal. E é normal fazer uma reavaliação do que aconteceu, quando se fecha um ciclo.

O final de um ano nem sempre é o final de um ciclo, mas, fazendo essa reflexão, notei que no meu caso as mudanças têm coincidido com a virada do ano ou bem próximo disso. Além do que, as novidades e as conquistas têm sido intensas desde que decidimos morar em Portugal.

2006 – Eu e o Rapha decidimos que, caso não conseguíssemos os empregos que tínhamos em vista no Rio até janeiro de 2007, viríamos para Europa.

2007 – Casamos e viemos para Portugal. Arranjamos emprego.

2008 – Alugamos um apartamento em Lisboa depois de duros 3 meses de procura. Rapha conseguiu um emprego mais estável. Fizemos nossas primeiras viagens fora de Portugal. Paris!!!

2009 – Tomei a difícil decisão de sair do meu emprego. Engravidei sem querer, mas quis, mas perdi… Decidimos voltar em definitivo para o Brasil.

2010 – Acabei de comprar a passagem de volta para o Rio. E começar tudo de novo… Novo emprego, nova casa e, quem sabe, nova cidade… Ano que vem conto como foi!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Virada 2010

A virada esse ano em Lisboa foi aos pés da Torre de Belém. A tradicional festa na Praça do Comércio foi transferida para Belém devido a uma interminável obra com direito a tapumes e fechamento de ruas, que domina o Terreiro do Paço há quase um ano.

Desinformados, fomos até a Praça do Comércio, chegamos por volta das 23h30, quando descobrimos a mudança. Bem que eu estava achando estranho, já havia comentado com o Rapha, mas ele insistiu que seria lá, dizendo que viu divulgação, etc.

.

Não consguimos chegar a Torre, ficamos ali perto, no jardim.

.

De qualquer forma, não havia muito tempo pra pensar, ou era morrer no praia (no rio Tejo, no caso), ou pegar o metro até o carro, ir de carro até Belém, acerta o caminho por dentro, já que a “beira rio” está parcialmente fechada devido a obra, rezar pra não haver nenhuma interdição nas ruas devido à festa e encontrar um milagroso lugar para deixar o carro.

Por incrível que pareça a cidade estava tranquila, poucos carros na rua (alguns atrazadinhos como nós), nenhuma confusão. Às 23h59 nós estávamos do lado do nosso destino, mas … e onde largar o carro? Claro que passamos a virada no carro. (Será isso algum sinal?) Depois de uma volta inútil, vimos parte dos fogos de dentro do carro e acabamos deixando ele ali mesmo com o pisca ligado e fomos assistir o show um pouco mais de perto.

.

Resgatando o carrinho momentaneamente abandonado.

.

Ao contrário do que era de se esperar (ou não, na verdade), a surpresa positiva não foi festa, que estava bem caidinha, desanimada e com uns fogos muito simples. O que me surpreendeu mesmo foi a calma, a segurança, a tranquilidade. Eu não levei minha câmera nova, fiquei pensado “Lisboa é tranquila, mas dia de festa, bebedeira, qualquer um na rua… Sei não…” Que nada, poderia ter levado sem problemas, nem o inconveniente bêbado de todas as festa estava lá, ou se estava, não vi.

Etiquetas