quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Imposto pago ainda pode ser salvo...
Não sei por que deram informação contrária ao meu marido no próprio INSS e também a mãe e minha sogra, que não conseguiram incluir alguns anos no cálculo da aposentadoria.
Na verdade, como os funcionários do governo não consegue dar informações unificadas e coerentes entre si, infelizmente não poderia passar a informação correta pra vocês. Se alguém souber de algo...
Bem, ao menos fica essa informação oficial escrita.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Perdeu, my friend!
“Perdeu, my friend!”
A exigência do inglês nas atividades com fins lucrativos é tão forte que até os pivetes de Copa já estão aplicando a segunda língua para tornar mais rentável seu negócio. Affffiii
Bem, ela abriu a boca e gritou. Gritou muito. Não sei se de susto, de medo ou por surpresa, afinal, a gringa não era gringa, só sei que o garoto fugiu.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Só para lembrar! Está na Constituição....
Constituição da República Federativa do Brasil.
Capítulo II
Dos Direitos Sociais
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Que imigrante nunca se sentiu assim?
-Aquela nuvem era para turistas, agora você é imigrante!
Galeão - Set./2007
Entrei em um site outro dia e encontrei essa piada. O "colunista" falava da relação entre consumidor e empresa, mas nem li o restante do texto, parei nas reflexões sobre a minha experiência de imigrante.
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O país estrangeiro pode acabar se tornanado um inferno em alguns momentos. Nova cultura, leis e regras diferentes, outros hábitos alimentares. Além da falta de referência, dos seus contatos pra dar um help na hora do aperto ou da orelha amiga na hora da deprê.
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O mais estranho é que, quando retornamos ao país de origem (ainda que sempre estivéssemos cientes dos seus aspectos negativos), nos sentimos um pouco forasteiro. O vínculo e o coração estão aqui, na pátria mãe, na língua mãe, afinal, não é à toa que as chamam assim. Mas, nós, nós nos tornamos cidadãos do mundo.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Saudosismo – Cine Paissandu
Ad1- “...cara, aqui em Copa tinha um cinema rua...” Um? Pensei, eu, já com uma pequena listas na cabeça. Pequena porque nunca fui muito de freqüentar cinema em Copa, sempre fiquei no eixo Botafogo / Flamengo/ Catete . “Pô, horrível isso de cinema de rua...”, continuou o garoto. E eu: horrível? Como assim. Ok, alguns cinemas não sofreram manutenção. Aí, era uma questão de qualidade do cine, não o fato dele estar na rua (ao invés do shopping – eca! – como a maioria hoje).
Ad2- Foi então que o outro interferiu: “Lá no Flamengo tinha um tal de Paissandu. Aí, uma porcaria.” Quê? Porcaria? Além de muita história, o Paissandu estava inserido no circuito estação, sempre com a seleção do grupo, inclusive com os filmes do Festival do Rio! “Tinhas uns filmes que eu nunca ouvi falar, tava sempre vazio.” Nunca ouvi falar, porque só assisti Blockbuster. E como ele sabe que estava vazio, se nunca freqüentou o cinema? O adolescente terminou com a derradeira... Que foi direto no meu coraçãozinho... “Não é à toa que fecharam.”. Depois disso, desceram do ônibus.
Ainda em Portugal, tive a triste notícia de que haviam fechado o Cine Paissandu (sei que estou atrasada, fechou em 2008).
O Paissandu foi inaugurado em 15 de dezembro 1960 e, a partir de 1964, a Cinemateca do MAM ficou responsável pela programação, composta sobretudo de filmes franceses que não costumavam ser exibidos em circuito comercial. É bastante lembrado por ter sido, nos anos 60 e 70 (época da ditadura civil-militar no Brasil), um centro de discussões (e resistência) sobre cinema da nouvelle vague, cinema novo e de vanguarda europeu e outros assuntos (política, história, cultura, artes etc.) e ponto de encontro de cinéfilos desde a sua fundação até o fechamento, chegando a formar até mesmo a chamada “geração Paissandu”.
Mais recentemente, possibilitava aos moradores do Flamengo uma seleção gostosa de filmes, uma área de fumantes (alguém conhece algum outro? E, atenção, eu não fumo, mas também não sentia o cheiro dentro da sala.). Na verdade, o que eu mais gostava nessa área eram as poltronas, que possibilitavam assistir a um filme no cinema com o conforto do sofá da minha sala!
A pergunta acima é um pouco mais ampla, o real motivo pode ser lido na matéria do O Globo, reproduzida neste blog.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Imposto pago pra que?
Olha o caso do Rapha, nós fomos para Lisboa e contribuímos lá, devido a um acordo entre Portugal e Brasil, podemos incluir esse período no cálculo da aposentadoria, por exemplo (além de ser válido para outros benefícios também). Ou seja, ele pagava os impostos aqui, se mudou para lá e começou a pagar novamente em menos de 6 meses, então o governo não considera que tenha havido um intervalo. Agora, ele está desempregado, em vias de fazer 6 meses sem trabalho, logo sem pagar os impostos. Em função disso, se declarou autônomo para o INSS e vai pagar o imposto nessa condição, a fim de não perder todos os anos anteriores.
Meu questionamento é, como uma pessoa sem emprego, portanto sem dinheiro, pode pagar um imposto? Isso é uma grande sacanagem – me desculpem, mas não consigo encontrar outra palavra para descrever a situação.
A taxa de desemprego no país é altíssima, o governo não toma grandes providências para resolver isso (diminuindo impostos, gerando incentivos, facilitando a abertura e o desenvolvimento de pequenas e médias empresas) e o cidadão que se vire para não perder anos de contribuição!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
E pros lados do Big Ben...
terça-feira, 4 de maio de 2010
Noivas
Até que me deparei com esses três em Paris...
domingo, 2 de maio de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Odeio polítcos, odeio o Crivella
3- Desrespeito total do senador e da prefeitura, que autorizou o evento sem questionar a logística da (des)organização. Qualquer problema que vier / viesse a acontecer instaura o caos na região e pode causar uma tragédia (pessoal ou coletiva). Não vi policiamento e a guadar municipal era escassa. Ambulância, bombeiros ou carros de polícia, como disse anteriormente, não conseguiriam passar pelo local.
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Infelizmente, pra tristeza minha e de outra meia duzia de pensantes, a população do Rio tem o que merece.
Prefeitura pede desculpas à população pelos transtornos do show do dia 21/04. Eles se defendem dizendo que não foram informados das dimensões reais do evento. Entretanto, nenhuma associação de moradores, nem mesmo os bombeiros, estava de acordo. Por que será?
terça-feira, 6 de abril de 2010
Chove muita, muita, chuva
Chove Chuva
Obs: Ontem, antes de começar a chover,
por coincidência, estava escrendo este texto.
1- não estava pensando em chuvas longas
2- morro de medo das consequências de uma ou de outra
3-essa última chuva foi bem pior, eu nem mesmo consegui ir trabalhar.
Teve gente que ainda não voltou do trabalho pra casa!
sexta-feira, 26 de março de 2010
Matando as saudades
Enfim consegui baixar do meu celular as fotos do último dia de passeio em Lisboa. Andamos pelo centro.
...................................................... Ruínas do Conveto do Carmo, vista interna
Ali por perto ainda temos o Convento do Carmo, que foi construído entre 1389 e 1423. No dia 1 de novembro de 1755, o grande terremoto que abalou a cidade, destruiu boa parte da igreja e do convento. Estes nunca chegaram a ser totalmente reconstruídos.
...............................................A praça mesmo estava em obras, não deu pra fotografar.
Já ao sul da Baixa, coladinho ao rio Tejo, temos a Praça do Comércio, mais conhecida por Terreiro do Paço. Nesta zona, situou-se o palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Gente, muita gente
quarta-feira, 10 de março de 2010
Expatriada: pequenas descobertas do cotidiano
Beber cerveja pesada ou “especial” (cerveja vermelha, gourmet, de trigo, etc). Também é uma delícia e muito barata. Uma cerveja normal no supermercado custa menos de 0.40 e um chope no bar, 1.00 euro! O que mais me impressionou foi verificar que gelar demais a cerveja pode sim destruir seu sabor. “Menina do Rio”, acostumada com a loira estupidamente gelada, me surpreendi ao descobrir que nem toda cerveja pode ser gelada demais, mesmo que seja loira e que esteja bem quente lá fora.
Bem, isso sem falar das opções que combinam com inverno. A cerveja turva de trigo, a preta stout, as pesadas belgas ou tchecas… Hummmmmmmm, maravilha!
Aprendi a função dos acessórios, lenço, cachecol, gorro, etc. Cada tipo, cada tecido, cada peça tem sua estação do ano e sua utilidade. E pensava assim “Ah, cachecol de lã é útil quando está bem frio, mas lencinho… Isso é enfeite.” Nada disso, quando bate aquele ventinho do final da tarde, mesmo que não esteja no inverno, só quem passou por isso sabe a falta que um lenço no pescoço ou no ombro faz.
Comodidade de ter um carro. Natural da cidade das esquinas, onde os serviços - farmácia, padaria, supermercado, etc - estão por todo lado, estranhei muito como as ruas ficam vazias no final do dia e como é difícil encontrar um comércio aberto. Depois de um bom tempo morando em Lisboa, ainda entrei em choque quando liguei para farmácia de plantão (à noite, as farmácias revezam em plantão e só ela fica aberta em quilómetros) e a atendente achou um absurdo eu perguntar se eles entregavam em casa, claro que não entregam, né?!
Caldo verde não precisa de linguiça, ao contrário da fartura brasileira, o caldo verde por lá costuma vir com uma ou duas rodelinhas de linguiça. Ela é só pra dar um gostinho. Na hora da preguiça, fazia a minha até sem…
Descobri que é impossível ser magro e facílimo ser sedentário em um país frio. Chocolate, sorvete, batata frita tudo um delícia e super barato. Mesmo assim eu tentava resistir, gosto de ter uma alimentação saudável, meu corpo reage melhor e a forma agradece. A questão é que o frio dá uma foooooooome. Aí você como e depois não quer andar naquele tempo inóspito, já viu o resultado…
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Acabou o milho, acabou a pipoca
Desfile do Rio Maracatu em Ipanema,
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Cidade tropical, clima dos infernos, preço europeu
Tem uma semana que cheguei de Portugal depois de dois anos e meio sem voltar a terrinha. Estava morrendo de saudades, mas sabia que algumas coisas iriam me incomodar bastante, aliás, já incomodavam antes deu sair do país.
O calor anda insuportável e, mesmo querendo muito, ainda não consegui ir a praia. Deu no jornal, que hoje o Rio de Janeiro teve a segunda maior temperatura do mundo, isso significa, que, nesse verão, talvez seja melhor morar no deserto. Já viu né… Fiquei curiosa pra saber onde foi a maior temperatura, mas não falaram…
Mas não é o clima o que mais tem me afligido por aqui. Quando eu ainda estava em Lisboa, todo mundo já comentava sobre as altas temperaturas, inclusive os telejornais. Além disso, também estava farta daquele frio, detesto ter que colocar um monte de roupas, meias e acessórios. E, da mesma forma que estamos passando pelo pior verão dos últimos tempos, a Europa passa pelo pior inverno.
O que me causou um impacto muito grande foi o preço das coisas. Eu tinha noção disso, sabia inclusive, que, mesmo convertendo do euro pro real, alguns produtos continuavam mais caros no Brasil. Mas a situação está muito pior! Nem imagino como pobre sobrevive. Qualquer camisetinha básica de malha, qualquer latinha de sardinha, tudo uma fortuna! Dez reais não valem nada. O impulso imediato é pegar o primeiro avião de volta.
A cidade está suja, não se tem segurança em lugar nenhum, os impostos são altos, mas a qualidade de vida desce cada vez mais. Uma pena, a cidade é linda e já foi maravilhosa… não é mais…
sábado, 16 de janeiro de 2010
Informação errada, puro preconceito
De qualquer forma, antes que perguntem, desconfiei sim de comunicado tão macarrônico. Mas vou explicar a situação. Meu marido trabalha com dinheiro e com imigrantes, a chefia recebe constantemente comunicados da polícia para ter cuidado com certas pessoas ou situações. Há pouco tempo, conseguiram prender desta forma um cliente que havia assaltado várias ourivesarias.
Quando recebi este e-mail do Rapha, a primeira coisa que pensei foi “é claro que é falso”, mas quando o Rapha me disse que recebeu da empresa, não duvidei da sua veracidade. Jamais imaginei que um funcionário (não um funcionário qualquer, um responsável, com um cargo importante, com autorização para repassar comunicados da polícia!) fosse repassar um spam como sendo um comunicado oficial antes mesmo de verificar com a polícia, uma vez que eles têm contato direto!
Peço minhas desculpas! Estou super chocada com a irresponsabilidade e com o preconceito deste indivíduo!!!
sábado, 9 de janeiro de 2010
Casamento gay
A mídia não me parece muito a favor dos direitos homossexuais, tendo em vista a forma como ressalta os discursos tradicionais e como expõe imagens de casais do mesmo sexo vestidos de noivos, como se o casamento homossexual fosse aquilo e somente aquilo.
Por outro lado, as más-línguas dizem que nada disso irá abalar a nova lei, uma vez que o primeiro-ministro, José Sócrates, tem motivos pessoais para defender o assunto.
Como acabará essa história…? Esperem pelos próximos capítulos…
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Tudo novo de novo
O final de um ano nem sempre é o final de um ciclo, mas, fazendo essa reflexão, notei que no meu caso as mudanças têm coincidido com a virada do ano ou bem próximo disso. Além do que, as novidades e as conquistas têm sido intensas desde que decidimos morar em Portugal.
2006 – Eu e o Rapha decidimos que, caso não conseguíssemos os empregos que tínhamos em vista no Rio até janeiro de 2007, viríamos para Europa.
2007 – Casamos e viemos para Portugal. Arranjamos emprego.
2008 – Alugamos um apartamento em Lisboa depois de duros 3 meses de procura. Rapha conseguiu um emprego mais estável. Fizemos nossas primeiras viagens fora de Portugal. Paris!!!
2009 – Tomei a difícil decisão de sair do meu emprego. Engravidei sem querer, mas quis, mas perdi… Decidimos voltar em definitivo para o Brasil.
2010 – Acabei de comprar a passagem de volta para o Rio. E começar tudo de novo… Novo emprego, nova casa e, quem sabe, nova cidade… Ano que vem conto como foi!
sábado, 2 de janeiro de 2010
Virada 2010
A virada esse ano em Lisboa foi aos pés da Torre de Belém. A tradicional festa na Praça do Comércio foi transferida para Belém devido a uma interminável obra com direito a tapumes e fechamento de ruas, que domina o Terreiro do Paço há quase um ano.
Desinformados, fomos até a Praça do Comércio, chegamos por volta das 23h30, quando descobrimos a mudança. Bem que eu estava achando estranho, já havia comentado com o Rapha, mas ele insistiu que seria lá, dizendo que viu divulgação, etc.
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Não consguimos chegar a Torre, ficamos ali perto, no jardim.
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De qualquer forma, não havia muito tempo pra pensar, ou era morrer no praia (no rio Tejo, no caso), ou pegar o metro até o carro, ir de carro até Belém, acerta o caminho por dentro, já que a “beira rio” está parcialmente fechada devido a obra, rezar pra não haver nenhuma interdição nas ruas devido à festa e encontrar um milagroso lugar para deixar o carro.
Por incrível que pareça a cidade estava tranquila, poucos carros na rua (alguns atrazadinhos como nós), nenhuma confusão. Às 23h59 nós estávamos do lado do nosso destino, mas … e onde largar o carro? Claro que passamos a virada no carro. (Será isso algum sinal?) Depois de uma volta inútil, vimos parte dos fogos de dentro do carro e acabamos deixando ele ali mesmo com o pisca ligado e fomos assistir o show um pouco mais de perto.
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Resgatando o carrinho momentaneamente abandonado.
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Ao contrário do que era de se esperar (ou não, na verdade), a surpresa positiva não foi festa, que estava bem caidinha, desanimada e com uns fogos muito simples. O que me surpreendeu mesmo foi a calma, a segurança, a tranquilidade. Eu não levei minha câmera nova, fiquei pensado “Lisboa é tranquila, mas dia de festa, bebedeira, qualquer um na rua… Sei não…” Que nada, poderia ter levado sem problemas, nem o inconveniente bêbado de todas as festa estava lá, ou se estava, não vi.
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