sexta-feira, 14 de maio de 2010
E pros lados do Big Ben...
sexta-feira, 26 de março de 2010
Matando as saudades

Enfim consegui baixar do meu celular as fotos do último dia de passeio em Lisboa. Andamos pelo centro.


Ali por perto ainda temos o Convento do Carmo, que foi construído entre 1389 e 1423. No dia 1 de novembro de 1755, o grande terremoto que abalou a cidade, destruiu boa parte da igreja e do convento. Estes nunca chegaram a ser totalmente reconstruídos.

...............................................A praça mesmo estava em obras, não deu pra fotografar.

Já ao sul da Baixa, coladinho ao rio Tejo, temos a Praça do Comércio, mais conhecida por Terreiro do Paço. Nesta zona, situou-se o palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Expatriada: pequenas descobertas do cotidiano

Beber cerveja pesada ou “especial” (cerveja vermelha, gourmet, de trigo, etc). Também é uma delícia e muito barata. Uma cerveja normal no supermercado custa menos de 0.40 e um chope no bar, 1.00 euro! O que mais me impressionou foi verificar que gelar demais a cerveja pode sim destruir seu sabor. “Menina do Rio”, acostumada com a loira estupidamente gelada, me surpreendi ao descobrir que nem toda cerveja pode ser gelada demais, mesmo que seja loira e que esteja bem quente lá fora.
Bem, isso sem falar das opções que combinam com inverno. A cerveja turva de trigo, a preta stout, as pesadas belgas ou tchecas… Hummmmmmmm, maravilha!
Aprendi a função dos acessórios, lenço, cachecol, gorro, etc. Cada tipo, cada tecido, cada peça tem sua estação do ano e sua utilidade. E pensava assim “Ah, cachecol de lã é útil quando está bem frio, mas lencinho… Isso é enfeite.” Nada disso, quando bate aquele ventinho do final da tarde, mesmo que não esteja no inverno, só quem passou por isso sabe a falta que um lenço no pescoço ou no ombro faz.
Comodidade de ter um carro. Natural da cidade das esquinas, onde os serviços - farmácia, padaria, supermercado, etc - estão por todo lado, estranhei muito como as ruas ficam vazias no final do dia e como é difícil encontrar um comércio aberto. Depois de um bom tempo morando em Lisboa, ainda entrei em choque quando liguei para farmácia de plantão (à noite, as farmácias revezam em plantão e só ela fica aberta em quilómetros) e a atendente achou um absurdo eu perguntar se eles entregavam em casa, claro que não entregam, né?!

Caldo verde não precisa de linguiça, ao contrário da fartura brasileira, o caldo verde por lá costuma vir com uma ou duas rodelinhas de linguiça. Ela é só pra dar um gostinho. Na hora da preguiça, fazia a minha até sem…
Descobri que é impossível ser magro e facílimo ser sedentário em um país frio. Chocolate, sorvete, batata frita tudo um delícia e super barato. Mesmo assim eu tentava resistir, gosto de ter uma alimentação saudável, meu corpo reage melhor e a forma agradece. A questão é que o frio dá uma foooooooome. Aí você como e depois não quer andar naquele tempo inóspito, já viu o resultado…
sábado, 2 de janeiro de 2010
Virada 2010
A virada esse ano em Lisboa foi aos pés da Torre de Belém. A tradicional festa na Praça do Comércio foi transferida para Belém devido a uma interminável obra com direito a tapumes e fechamento de ruas, que domina o Terreiro do Paço há quase um ano.
Desinformados, fomos até a Praça do Comércio, chegamos por volta das 23h30, quando descobrimos a mudança. Bem que eu estava achando estranho, já havia comentado com o Rapha, mas ele insistiu que seria lá, dizendo que viu divulgação, etc.
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Não consguimos chegar a Torre, ficamos ali perto, no jardim.
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De qualquer forma, não havia muito tempo pra pensar, ou era morrer no praia (no rio Tejo, no caso), ou pegar o metro até o carro, ir de carro até Belém, acerta o caminho por dentro, já que a “beira rio” está parcialmente fechada devido a obra, rezar pra não haver nenhuma interdição nas ruas devido à festa e encontrar um milagroso lugar para deixar o carro.
Por incrível que pareça a cidade estava tranquila, poucos carros na rua (alguns atrazadinhos como nós), nenhuma confusão. Às 23h59 nós estávamos do lado do nosso destino, mas … e onde largar o carro? Claro que passamos a virada no carro. (Será isso algum sinal?) Depois de uma volta inútil, vimos parte dos fogos de dentro do carro e acabamos deixando ele ali mesmo com o pisca ligado e fomos assistir o show um pouco mais de perto.
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Resgatando o carrinho momentaneamente abandonado.
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Ao contrário do que era de se esperar (ou não, na verdade), a surpresa positiva não foi festa, que estava bem caidinha, desanimada e com uns fogos muito simples. O que me surpreendeu mesmo foi a calma, a segurança, a tranquilidade. Eu não levei minha câmera nova, fiquei pensado “Lisboa é tranquila, mas dia de festa, bebedeira, qualquer um na rua… Sei não…” Que nada, poderia ter levado sem problemas, nem o inconveniente bêbado de todas as festa estava lá, ou se estava, não vi.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Os mano

domingo, 6 de dezembro de 2009
Belém

Belém é um dos lugares que mais gosto por aqui. Lisboa não tem parques fantásticos como Londres e Paris, o que é uma pena, porque, com o clima da cidade, eles ficaram lindos praticamente o ano todo! Entretanto, a ribeira em Belém é um espaço gostoso e diferente que também é usado para aquele famoso passeio familiar de domingo.
A norte do monumento uma rosa-dos-ventos de 50 metros de diâmetro, desenhada no chão, foi uma oferta da África do Sul em 1960. O mapa central, pontilhado de galeões e sereias, mostra as rotas dos descobridores nos séculos XV e XVI.
No interior do monumento existe um elevador que vai até ao sexto andar, e uma escada que vai até ao topo de onde se descortina um belo panorama de Belém e do rio Tejo. A cave é usada para exposições temporárias.”
Pastel de Belém - O único doce português que eu realmente gosto. Não como pastel de nata, só os da Casa Pastéis Belém.

Na sequência da revolução liberal de 1820, em 1834 o mosteiro fechou. O pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes.
No início os pastéis foram postos à venda numa refinaria de

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Os Homi
Era mesmo pra gente.
“O senhor sabe onde está o seu carro?”, indagou um deles. “Puts, foi roubado.”, pensei eu. Dito e feito. Nosso carro foi encontrado em um outro subúrbio de Lisboa e a polícia veio procurar o dono, já desconfiavam do roubo e precisavam que o Rapha fosse à delegacia dar queixa, só assim poderiam continuar as investigações.

Parece que o carro está inteiro, não foi danificado. Agora estamos esperando ansiosos que a perícia libere nosso companheiro de aventuras lusitanas!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Será diferente em NY ou Miami?
Ela publica no orkut Tentaram entrar na minha casa hoje! Já não há segurança em lugar nenhum! OBRIGADA MEU DEUS, PELA PROTEÇÃO!!! e eu fui perguntar o que e como exatamente aconteceu...
"Olá, querida! Então, tentaram entrar pra assaltar, às 8:15 da manhã. O Lino já tinha saído pro trabalho e eu tava sozinha com a Sofia, Depois fiquei sabendo por uma senhora do prédio que viu a movimentação que eram 4 caras. Eles tentaram abrir a fechadura e eu aqui batendo na porta e mandando eles irem embora. Eles só disseram: Calma, senhora! E continuaram tentando! Como não conseguiram começaram a bater na porta com força pra eu abrir, mas não abri, claro. Liguei pro Lino e fui pro quarto pra proteger a Sofia que ainda tava dormindo, no caso de eles conseguirem entrar. Mas depois deisitiram e foram embora. Nem pude dar queixa na polícia, pq eles só aceitam a queixa se eles tivessem conseguido entrar e se tivessem levado alguma coisa, acredita? Agora imagi

Q bizarro!!! nem dá pra acreditar! To chocada com o abuso deles e com o atraso da lei em PT! Mas vc nao podia ligar na hora e dizer q tavam querendo invadir sua casa? Alias, invasão de domicilio não é crime? Não é possível!!! Quer dizer q qq 1 pode entrar na minha casa, sem a minha autorização, a hora q quiser e não dá em nada?Mesmo chocada... (eu escrevi pra ela e ela me respondeu...)
"Olha, eu tava dormindo, acordei com o barulho deles, fiquei atordoada, uma mistura de grogue e apavorada! Levei um tempão pra conseguir discar o número do Lino, tremia por todos os lados! Ia ligar pra polícia a seguir, mas foi neste momento que eles foram embora. Esperei acalmar e liguei pra esquadra e o polícia (gago kkkkk) que me atendeu nem perguntou se eles tinham entrado, foi logo perguntando se tinham levado alguma coisa. Eu disse que não e ele disse que então não podiam fazer nada. Acho que eu vejo muito CSI, pq pensei que podia fazer queixa e eles vinham tirar impressãoes digitais, algo do gênero... Aí eu disse: Mas e se eles voltarem? E o gago: A senhora não acha que a gente pode deixar uma viatura 24 horas pro dia a vigiar a sua casa, não é?!!!!!!!!!"
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Feliz 2009
Bem, pra quem não notou isso foi uma justificativa pela ausência (de ao menos um email), nem sei se consegui responder a todos que me escreveram... Mas também acredito que este fim ano tenha sido complicado para a maioria, porque recebi poucas mensagens e algumas com um certo atraso. Porém, nenhuma assim tão atrasada quanto a minha kkkkk
Para distrair do cotidiano e aliviar o puxado final do ano, fomos até a cidade do Porto no 1º fim de semana de 2009. E é aí que começa minha mensagem de “Natal”...
Já no Porto, fomos até a foz do rio Douro dar um passeio. Vi um lindíssimo quebra-mar. O mar agitado, vinha batendo naquela construção desde o seu início e fazia uma superfície toda branca de espuma. Maravilhoso! Gosto de dar um belo mergulho no mar para abrir o ano com energias renovadas, mas, com o frio que faz por aqui, me contentei em molhar os dedos e me benzer Retornei, então, ao passeio, porque já ouvia o Raphael dizer repetidamente “Volta, Cris!”, “Cuidado, não vai cair aí dentro!”.
O céu não estava azul e claro como em muitos dias do inverno português, tanto que frequentemente nas fotos só notamos que faz frio pela roupa das pessoas. Mas também não chovia e isso foi o suficiente para que muitas pessoas fossem dar uma volta na beira-rio.
Vi um pai e seu filho, espanhóis, caminhando por ali. O menino ia a frente e cheirava um galhinho de hortelã com tanto prazer que aquilo me chamou a atenção. Trazia a planta junto ao rosto, inspirava fundo e soltava o ar ao mesmo tempo em que revelava uma expressão de satisfação intensa. Não era muito novo, estava naquela idade em que a criança por si só não tem muita graça, mas aquele cenário de descoberta e prazer era tão fascinante que não consegui me manter de fora. Ia brincando com o menino, quando me deu um branco “afinal, como se diz cheira em espanhol?”, só horas depois, à noite, me ocorreu a frase como eu a queria dizer “Huele bien?”. “Cheira bem?” seria a minha pergunta a ele, como não me lembrei, resolvi pertungar ao pai como se chama a tal planta em espanhol, ele disse “Menta.”. E eu disse a ele “Hortelã”. “Terlã”, repetiu ele. “Não, h o r t e l ã.”, corrigi eu. Ele pronunciou a palavra mais uma vez, eu sorri, me virei e continuei andando. Enquanto isso, ouvi o pai dizer ao filho “Vê, filho, hoje aprendemos mais uma coisa nova.”
Eu fiquei realmente tocada com a reação do pai e pensei, um filho tão sensível só poderia ter nascido de um pai tão generoso.
Para evitar um final piegas, não vou fazer nenhuma análise, deixo a reflexação por conta de cada um. E termino com os votos de que possamos ser neste ano mais sensíveis aos pequenos prazeres da vida, mais generosos com o outro e mais atentos aos momentos delicados com que a vida nos presenteia.
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